Deixaram o Boca acordar. E agora?

O Boca Juniors tinha tudo para sair de Montevidéu numa situação de "quase" eliminação na Copa Libertadores da América. A fase do time argentino não era das melhores tanto na competição continental quanto no campeonato nacional, mas a camisa pesou. E ela jogou praticamente sozinha.

Riquelme foi autor do único gol da vitória do Boca Juniors sobre o Nacional

 

 

Um começo de jogo muito disputado entre Nacional e Boca.  E aí apareceu Paulo César de Oliveira, aquele juiz brasileiro. Marcou um pênalti um tanto polêmico e cometeu a asneira, pra ser um pouco educado, de dar o segundo amarelo para o zagueiro Pérez. Então era o seguinte: Nacional podia abrir o placar e jogar com um jogador a mais. O cenário era perfeito para o bom time uruguaio. Era. Alonso desperdiçou a chance e o jogo continuara 0x0, mas agora com o Nacional em vantagem numérica.

No entanto, os Xeneizes não se abateram, sempre criando perigo com cobranças de faltas de Riquelme. No final do primeiro tempo apareceu a maior chance do Boca Juniors pensar em ganhar a partida. Riquelme não perdeu o pênalti, não ficou ao menos nervoso. Riquelme colocara o time argentino na liderança do placar.

Durante todo o segundo tempo, o Nacional foi pra cima. Entraram Recoba e Loco Abreu, mas nada mudou. O Boca sequer fora ameaçado pelo, repito, bom time uruguaio. Os Xeneizes conseguiram arrancar uma vitória nos dentes dentro do Uruguai.

No Torneo Final, o Boca Juniors anda tropeçando demais, conseguindo apenas 5 pontos em 5 partidas disputadas. Na Libertadores, o time acumula 2 derrotas jogando na Bombonera. A campanha irregular nos dois campeonatos que disputa, mostra que esse Boca não é tão forte. O do ano passado também não era. Mas a camisa pesa nas horas decisivas. Se deixarem o Boca Juniors avançar na Libertadores será bem difícil pará-lo depois.