O Cruzeiro vive o seu pior momento no Campeonato Brasileiro,
mas nem por isso deixa de ser o campeão virtual da competição. O tropeço contra
o São Paulo na última quarta-feira e a derrota nos minutos finais contra o
rival Atlético-MG não abalam a caminhada do forte time cruzeirense. Porém tais
tropeços não foram determinantes porque seus possíveis concorrentes ao título
brasileiro insistem em fracassar.
O Grêmio é aquele time pragmático que espera uma bola para
abocanhar o resultado positivo. O tricolor gaúcho foi assim desde o início do
técnico Renato Gaúcho (ou Portaluppi, como chamam os torcedores gremistas). No
momento que mais precisaria dessas vitórias, o time não correspondeu. Uma
derrota perante o Criciúma em Porto Alegre e um empate no Rio contra o
Fluminense. Um ponto em seis possíveis,
o que deixa a vantagem cruzeirense ainda confortável, com dez pontos de folga.
Já o Botafogo, que fora a sensação do campeonato, conseguiu
se aproveitar da única oscilação do Cruzeiro na competição. Mas antes o Fogão
já havia sido irregular demais, vinha de cinco jogos sem vitória. Os dois
últimos triunfos do Botafogo serviram para colocar o time de volta na
vice-liderança, mas empatado em pontos com o Grêmio.
Muito provavelmente o Brasileirão já tem o seu campeão. O time empolga muito com as vitórias e goleadas, mas a gente só sabe mesmo que o time será campeão quando perde e os concorrentes não ganham. Ah, aí pode apostar que já era. O Cruzeiro teve, pela primeira vez, a tal sorte de campeão. Ela existe, meus caros, e sorriu para o lado azul de Minas Gerais. Pode-se dizer que o Cruzeiro é, nesse momento, hors-concours.
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