Imagem de divulgação da final da MLS no site do Houston Dynamo
Eu devo admitir que a MLS nunca foi um campeonato que me chamou muita atenção, talvez por ter aquela sensação de que os EUA não estão nem aí para o soccer, mas nessa temporada eu decidi acompanhar um pouco, muito motivado pela migração de excelentes jogadores de todo o mundo para o futebol de lá. E não me decepcionei.
Era Henry e Rafa Márquez no New York Red Bulls, era Donovan, Beckham e Robbie Keane no Los Angeles Galaxy, era até o Freddy Adu (quem joga ou jogou Football Manager sabe do que estou falando) no Philadelphia Union. Eram jogadores conhecidos tentando fazer com que os americanos gostem do soccer.
David Beckham e sua tradicional batida na bola
E minhas impressões eram diferentes do que o campeonato se desenhou, gostava demais de ver os jogos do LA Galaxy quase que exclusivamente pelos seus valores individuais. Era Beckham fazendo golaços, Robbie Keane aterrorizando defesas adversárias, mas futebol coletivo eu sentia bem pouco no time. Justamente o contrário de dois times que comecei a gostar em seguida, o Seattle Sounders, que em 2011 teve a 65ª média de público entre todos os times no mundo, e o San Jose Earthquakes. A fórmula que os EUA adotam sobre Leste contra Oeste na final dos seus esportes talvez tenha atrapalhado esses dois times de chegarem a final.
Contudo, a MLS Cup Final promete ser animada, principalmente por ser em jogo único. O Houston Dynamo deve estar com muita vontade de atrapalhar a despedida de Beckham do Los Angeles Galaxy, depois de ajudar muito o futebol nos EUA crescer nesses 5 anos que lá esteve. Para se ter ideia, a MLS incluiu mais 7 times e 15 dos seus 19 times atuam em
estádios próprio para o futebol, 10 a mais que a quantidade de equipes
que tinham uma casa própria para o soccer em 2007.
E tomara que cresça ainda mais!
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